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Acácio Favacho pede providências contra o reajuste dos planos de saúde

Parlamentar amapaense argumenta que com todas as dificuldades econômicas sofridas devido à pandemia, é possível que as pessoas tenham dificuldades em pagar seus planos de saúde em 2021.

O deputado federal e líder do Pros, Acácio Favacho (PROS/AP), encaminhou ofício ao Ministério da Saúde para que a pasta fiscalize e suspenda os reajustes anunciados para os planos de saúde no país. A recomposição dos planos foi anunciada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em novembro e determina que todos os consumidores que tiveram os ajustes suspensos entre setembro e dezembro de 2020 paguem os valores correspondentes em 12 parcelas ao longo de 2021, a partir deste início de ano.

O parlamentar, que também é vice-presidente da Comissão de Defesa do Consumidor na Câmara dos Deputados, ressalta a importância de lutar pelos direitos desses beneficiários que não podem sofrer com aumentos abusivos.  Para Favacho, com todas as dificuldades econômicas sofridas devido à pandemia, é possível que as pessoas tenham dificuldades em pagar seus planos de saúde em 2021.

“Não podemos aceitar que diante da grave crise econômica que o país passa, a ANS autorize esse reajuste. Isso não é justo com o consumidor que precisa do plano, ainda mais em um momento tão delicado como este que estamos vivendo, no qual o acesso à saúde é tão imprescindível”, afirma o deputado.

De acordo com a ANS, as operadoras deverão esclarecer os valores cobrados nos boletos a partir de janeiro, devendo constar o valor da mensalidade, do reajuste aplicado e a quantidade de parcelas adicionais que serão cobradas. “O nosso país vive uma grande crise econômica causada pelo coronavírus. Estamos enfrentando uma segunda onda do vírus, o que acarreta a adoção de medidas sanitárias, dentre elas o lockdown. Tudo  isso trará ainda mais efeitos devastadores sobre a economia do país”, explica o deputado.

Favacho alerta, ainda, que o Sistema Único de Saúde está sobrecarregado e não terá condições de atender todo o público que atualmente tem plano de saúde e que com os reajustes não deve conseguir pagá-lo. “Os consumidores, desde o mês de janeiro sofrem os impactos nos custos das mensalidades, devido às mudanças de faixa etária, reajuste anual e recuperação de consumo. Isso tem causado uma grande debandada de consumidores, que não conseguem arcar com os custos de seus planos e estão migrando para o SUS num momento crucial em que a pandemia já vem anunciando um possível colapso no sistema”, ressalta.

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