Solenidade histórica marca lançamento do selo de 30 anos do TCE Amapá

O selo desenvolvido pela equipe de comunicação do próprio Tribunal foi confeccionado pelos Correios e será utilizado em correspondências externas, percorrendo todo o país.

Da Redação

Em uma solenidade histórica, membros e servidores do Tribunal de Contas do Amapá participaram nesta terça-feira (08/06) do lançamento oficial do selo de 30 anos da Corte de Contas. O evento híbrido teve a presença restrita de convidados por conta da pandemia da covid-19 e foi transmitida ao vivo para os internautas.

Criado em janeiro de 1991 pelo então governador Anníbal Barcelos, o TCE Amapá ultrapassa três décadas de desafios e conquistas. O selo desenvolvido pela equipe de comunicação do próprio Tribunal foi confeccionado pelos Correios e será utilizado em correspondências externas, percorrendo todo o país. Contendo uma imagem estilizada do prédio sede do Tribunal de Contas, a gravura traz ainda o número da data comemorativa e estará acessível a colecionadores.

A procuradora geral de Contas, Rachel Barbalho, recorreu à numerologia bíblica para explicar o significado da data. “Trinta significa maturidade. O Tribunal de Contas está galgando e alcançando a sua maturidade, mas isso não significa que chegou à sua plenitude, mas sim de um patamar de respeito e honra”, disse.

A conselheira substituta Terezinha Botelho, que fez parte da primeira turma de auditores da Corte de Contas, relembrou alguns fatos que marcaram os primeiros anos do TCE Amapá. “Tivemos o privilégio de participar da instalação da Corte de Contas e estamos tendo um novo privilégio que é participar dos trinta anos. Tive a honra de vivenciar todas as etapas. Lembro que fui eu quem elaborou os primeiros papéis de trabalho do Tribunal. Na época não tinha computadores então fui até às gráficas mandar imprimir os papeis para trabalharmos”, relembrou.

Citando um artigo do conselheiro Edilberto Pontes, do TCE do Ceará, Terezinha Botelho destacou a modernização das Cortes de Contas nos últimos anos e a expectativa de novos crescimentos para o futuro. “Nossa missão não é apenas apontar falhas, mas orientar os jurisdicionados e propor melhores soluções”, destacou.

A conselheira Elizabeth Picanço, controladora geral, ressaltou os avanços tecnológicos que o TCE Amapá alcançou nos últimos anos e disse que as ações da Corte de Contas devem estar pautadas pela ética e moralidade. Ela ainda em seu discurso parabenizou a gestão do atual presidente, conselheiro Michel Houat Harb, pelas conquistas adquiridas nos últimos anos. “Reconheço que os esforços são grandes para que o Tribunal de Contas do Amapá exerça suas atividades com excelência, prestando sempre o melhor serviço à sociedade”, disse.

O conselheiro presidente, Michel Harb, disse que ao ouvir atentamente os discursos que lhe antecederam relembrou com emoção sua chegada à Corte de Contas, há cinco anos. “Se eu tivesse a chance de escolher outro lugar para ser conselheiro, eu escolheria o Amapá, porque aqui temos pessoas de bem, compromissadas e dispostas a se doar”, comentou.

Antes de iniciar seu breve discurso, o presidente pediu aos presentes um minuto de silêncio em respeito às vítimas da covid-19.

Michel Harb disse que nesses trinta anos, o Tribunal de Contas trilhou um firme caminho de sólida implantação, realizando concursos, investindo em infraestrutura, conhecimento, tecnologia e principalmente, estando par a par com os jurisdicionados. “Temos repensado constantemente nossas práticas, adequando-as às necessidades de sua época. Para isso, precisamos investir em tecnologia, em sistemas unificados, robôs que aumentam a transparência e dinâmica dos processos e auditorias, reestruturamos o parque computacional, e recentemente, iniciamos o processo de implantação do primeiro Datacenter do Amapá, aquisição ímpar do nosso Tribunal de Contas”, detalhou.

Ao citar in memorian os nomes dos primeiros conselheiros (Luís Fernando Pinto Garcia, José Veríssimo e Margareth Salomão) Michel Harb disse que o Tribunal de Contas do Amapá representa os olhos da sociedade, e que tem se dedicado de corpo, alma e coração aos desafios da Corte de Contas. “Nem mesmo a pandemia causada pela covid-19 parou minha determinação. Continuaremos julgando virtualmente os processos pautados em nossas sessões, auxiliando tecnicamente os jurisdicionados na aplicação dos recursos públicos, oferecendo capacitações por meio de cursos e palestras virtuais, gerando informações que ajudem a sociedade a fiscalizar o que e onde está sendo gasto”, destacou.

Em seguida, membros e diretores do TCE Amapá receberam a placa de homenagem pelos 30 anos. A coordenação responsável pela cerimônia adiantou que outros eventos estão programados para este ano, como parte da programação em comemoração aos 30 anos do TCE Amapá.

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