Ribeirinhos do Bailique são cadastrados pela PMM para o escoamento da produção agrícola

Foram beneficiadas as comunidades Limão do Curuá, Gurijuba, Arraiol, Buritizal e Vila Progresso.

Da Redação

Moradores de quatro comunidades do arquipélago do Bailique já estão cadastrados em projetos que visam o fomento e a escoação da produção local. A iniciativa faz parte do projeto “Identidade do Agricultor”, da Secretaria Municipal de Agricultura (Semag). Foram beneficiadas as comunidades Limão do Curuá, Gurijuba, Arraiol, Buritizal e Vila Progresso.

O objetivo é levantar dados dos trabalhadores e seus produtos para viabilizar incentivos sociais e financeiros, através de ações já existentes como Mais Açaí Macapá, Feita Agricultura e Arte, além do Bailique Agro-Conectado: as riquezas da Amazônia.

Segundo o secretário municipal de Agricultura, Raimundo Costa, essas regiões tem dificuldade em escoar sua produção devido aos altos custos do transporte e o Município poderá auxiliar através da embarcação Comandante Abemor Coutinho, reformada para benefício do arquipélago.

“Nossa missão é levar o desenvolvimento para todos, independente da região. São ações que viabilizam o crescimento e desenvolvimento econômico para essas famílias”, comenta.

Agricultor Paulo Magalhães, 71 anos, foi cadastrado pelas equipes da Semag | Foto: Joyce Batista/PMM

O agricultor Paulo Magalhães, 71 anos, trabalha na produção de frutas e hortaliças há mais de 25 anos na comunidade do Gurijuba. Para ele, será importante o apoio da Prefeitura de Macapá.

“É muito importante essa ação porque o que dificulta para a gente é o frete que sempre é caro. Com esse projeto, a esperança é que facilite”, diz.

Nazarena Marques, 30 anos, também atua na produção de hortaliças e já iniciou a comercialização em pequenas quantidades por conta própria. “Seria muito bom a gente conseguir produzir e vender bem mais para ter o nosso próprio sustento”, afirmou.

Moradores do Bailique são cadastrados no projeto ‘Identidade do Agricultor’ | Foto: Joyce Batista/PMM

Desde o ano passado, equipes da Semag já estiveram em 15 das 57 comunidades do arquipélago do Bailique. A meta é beneficiar todos os produtores da região que estejam interessados nas iniciativas.

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