- Publicidade -

MP-AP realiza Oficina de Parentalidade, em Santana

O procurador-geral de Justiça, Paulo Celso Ramos, e a coordenadora do Núcleo, promotora de Justiça Silvia Canela, fizeram a abertura com a participação do mediador judicial do TJAP, Davi Pinho.

Da Redação

O Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas (NMCPR) do Ministério Público do Amapá (MP-AP), em parceria com o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), realizou Oficina de Parentalidade, na manhã de sexta-feira (12), na Promotoria de Justiça de Santana. O procurador-geral de Justiça, Paulo Celso Ramos, e a coordenadora do Núcleo, promotora de Justiça Silvia Canela, fizeram a abertura com a participação do mediador judicial do TJAP, Davi Pinho.

A Oficina da Parentalidade é um Programa de Educação Parental interdisciplinar para casais em fase de ruptura do relacionamento ou que estejam vivenciando um conflito decorrente do exercício da parentalidade, e que possuam filhos menores. O programa se apoia na literatura sobre os efeitos do divórcio e na importância de os pais e demais membros da família buscarem maneiras saudáveis de lidar com o término do relacionamento, buscando proteger os filhos dos efeitos danosos de uma abordagem destrutiva de seus conflitos, reduzindo traumas decorrentes das mudanças das relações familiares.

As famílias foram direcionadas para salas separadas, onde assistiram a materiais explicativos sobre divórcio/separação e suas consequências, principalmente quando os pais têm dificuldades de gerenciar os conflitos inerentes ao término da relação. A oficina não visa avaliar ou julgar os pais, mas fornecer-lhes ferramentas para ajudá-los a assumirem a responsabilidade sobre seus filhos para superarem esta fase de reorganização familiar, terem mais estabilidade e paz em suas vidas e construírem uma relação com mais harmonia pós-separação.

Os filhos também receberam, em salas diferentes, orientações sobre as consequências e impactos da separação para o núcleo familiar, e que o fim do laço conjugal entre os pais não extingue a família, apenas muda de configuração.

Nessa edição foram atendidas cerca de 25 famílias encaminhadas pelas Varas de família, da infância, Promotorias e Rede de atendimento. A promotora informou que a Oficina vem sendo realizada desde o ano de 2016, contribuindo para a construção da cultura de paz nas famílias.

O PGJ do MP-AP elogiou a iniciativa. “Gostaria de parabenizar pelo excelente trabalho realizado neste projeto. É essencial reconhecer a sua importância e a maneira como a instituição dialoga e auxilia a comunidade”, destacou Paulo Celso Ramos.

Após a abertura do evento, o procurador-geral de Justiça, Paulo Celso, reuniu-se com a promotora de Justiça, Silvia Canela, e com o assessor jurídico, Ericles Aguiar, cujo objetivo do encontro foi conhecer o trabalho desenvolvido pelo núcleo de conciliação, em razão dos projetos para implantação de uma unidade para tratar das conciliações coletivas no MPAP. Na oportunidade visitou as Promotorias de Justiça instaladas no Complexo de Santana, acompanhado do coordenador e promotor de Justiça, Nilson Costa.

Publicidade (x)

você pode gostar também
Comentários
Carregando...