MP-AP e Forças de Segurança cumprem mandados contra integrantes de grupo criminoso, em Macapá

Dentre os integrantes do grupo criminoso, há uma mãe e seus dois filhos maiores de idade, a respeito dos quais ficou clara a cumplicidade criminosa.

Da Redação

Na manhã desta terça-feira (28), o Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do seu Núcleo de Inteligência (Nimp), em conjunto com a Delegacia Especializada de Crimes Contra o Patrimônio (Deccp), e com o apoio da Polícia Militar (Bope e Força Tática), do Grupamento Tático Aéreo Transportado (GTA) da Sejusp e do Grupo Tático Prisional (GTP) do Iapen, Gabinete Militar do MP-AP, deflagraram a “Operação Roleta-Russa”, para dar cumprimento a nove mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva contra integrantes de um grupo que pratica roubos a residências e a estabelecimentos comerciais e que vende drogas ilícitas.

O cumprimento dos mandados se deu nas residências dos investigados, nos bairros Araxá, Pacoval e Cidade Nova, e no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

A investigação se iniciou na Deccp, sob comando do Delegado Celson Pacheco, em inquérito policial para investigar o grupo que vinha abalando a ordem pública com roubos a residências e a estabelecimentos comerciais, sempre praticando esses crimes com muita violência.

“Devido à complexidade com que se apresentou a investigação, houve a necessidade de cooperação do Gaeco e do Nimp, quando, então, se constatou que os investigados – alguns deles bastante jovens – são pessoas desprovidas de senso de convivência comunitária altruísta, já que não respeitam o patrimônio alheio e nem buscam ganhar seu dinheiro licitamente, por meio dos estudos e do trabalho honesto, e ainda ficou confirmado que eles se dedicavam ao tráfico de drogas na região dos bairros Araxá, Cidade Nova e Pacoval”, informou a coordenadora do NIMP e Gaeco-AP, promotora de Justiça Andréa Guedes.

Dentre os integrantes do grupo criminoso, há uma mãe e seus dois filhos maiores de idade, a respeito dos quais ficou clara a cumplicidade criminosa. Há outro integrante que dissimulava trabalho como motorista de aplicativo, mas que na verdade prestava auxílio ao grupo durante os roubos e o tráfico de drogas.

Ainda durante as investigações, dois dos investigados foram presos em flagrante por roubo. De qualquer forma, foram expedidos novos mandados de prisão preventiva contra eles, que foram cumpridos dentro do Iapen e no Araxá, uma vez que, mesmo presos, continuavam a comandar o restante do grupo que estava em liberdade.

Operação Roleta-Russa

É uma referência a um jogo inconsequente em que o perdedor pagava com a própria vida. No caso, essa é uma característica peculiar dos investigados que, quando saiam para praticar os roubos, diziam ter a consciência de que iam para “o tudo ou nada, ganhar ou perder”, por essa razão, eram extremamente violentos com suas vítimas.

Durante o cumprimento dos mandados, uma mulher foi presa em flagrante por receptação. Um dos investigados, reagiu com arma de fogo quando do cumprimento do mandado de prisão e morreu no confronto com equipes do Bope.

A operação foi coordenada pelos promotores de justiça do Nimp e do Gaeco, Andrea Guedes de Medeiros e Rodrigo César Viana Assis, e pelos delegados de Polícia Civil, Celson Pacheco e Leonardo Alves, que reafirmam o compromisso de tentar – dentro de suas instituições e também em ações de cooperação como esta – trabalhar arduamente para combater a criminalidade e promover a sensação de paz na sociedade.

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