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MDB entra com representação por voto secreto na eleição para presidência da Câmara

Cleber Barbosa, da Redação

O ano político deve começar quente pelas bandas da Câmara Municipal de Macapá (CMM), por conta da eleição para a Presidência da Casa. O atual dirigente, vereador Marcelo Dias (SOLIDARIEDADE) é candidato, junto com uma chapa que teria amealhado votos suficientes para garantir a nova Mesa Diretora. Mas na véspera (30) do fim do prazo para inscrições de chapas, o partido MDB (Movimento Democrático Brasileiro) entrou com uma ação judicial com pedido de liminar para garantir que a votação marcada para o dia 1º de janeiro de 2021 seja secreta.

O mandado de segurança foi impetrado pelo advogado Osmarino Magno Barroso, junto à Câmara Única do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), sendo distribuído ao gabinete do desembargador Manoel Brito, que está afastado do cargo. O processo foi redistribuído então para a desembargadora Sueli Pini, que atuava no chamado plantão forense ontem, mas que ainda não despachou nenhuma decisão sobre o litígio.

Representatividade

O curioso é que o MDB tem apenas um parlamentar na CMM, o vereador Gean do Nae, que declarou não concordar com a votação secreta e tampouco ter sido colocado no “polo passivo” da ação impetrada pelo partido, tanto que ingressou com uma petição no processo como “manifestação espontânea com pedido expresso de desistência ou exclusão da lide”, segundo consta no sistema Tucujuris.

 

Uma segunda chapa se habilita a entrar na disputa pela direção da Câmara, encabeçada pelo vereador André Lima (REDE), que diz não ter participado da manobra por eleições secretas no Legislativo. O fim do prazo para inscrição de chapas é às 16h.

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