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Marinha apreende segunda embarcação venezuela na Costa do Amapá

Na embarcação, foi encontrado pescado da espécie Mero, ameaçado de extinção; captura, transporte e venda estão proibidos no Brasil desde 2002

Da Redação

O Navio-Patrulha (NPa) Guanabara, subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, escoltou até a Capitania dos Portos do Amapá nesta sexta-feira (16) uma embarcação de bandeira venezuelana, que realizava pesca ilegal nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), no litoral do Amapá. A interceptação ocorreu durante Patrulha Naval, em coordenação com o Comando do 4º Distrito Naval, em Belém (PA), e o Centro Integrado de Segurança Marítima, no Rio de Janeiro (RJ), além de contar com apoio de aeronave da Força Aérea Brasileira.

Esta é a segunda apreensão de um barco pesqueiro da Venezuela no litoral do Amapá em menos de um mês. A primeira, foi o barco pesqueiro “DOM JACINTO”, no dia 19 de março deste ano.

A Marinha apurou que a embarcação, composta por 14 tripulantes, saiu da cidade de Margarita, na Venezuela, parou para abastecer no Suriname, veio até a costa brasileira para pesca, e voltaria para Margarita com, aproximadamente, 600 quilos de pescado das espécies Pargo e Mero, capturados sem licença para este tipo de atividade.

A pesca do mero está proibida no Brasil por portaria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) desde 2002 por ser uma espécie de reprodução lenta.

Carga

O Navio foi inspecionado por militares do NPa Guanabara, que assumiram o controle da embarcação. Ela foi devidamente escoltada até o porto de Santana (AP), onde atracou nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, sendo apresentada à Capitania dos Portos e demais órgãos competentes, como Polícia Federal e Ibama, para que sejam adotadas as medidas cabíveis, como perícias, testagem da tripulação para Covid-19 e destinação da carga apreendida possivelmente para doações sociais.

Vigilância

Em nota, a Marinha diz que a ação digilente de patrulhamento das águas territoriais brasileiras é uma premissa que não sofdre solução de continuidade. “Esta ação reforça a importância da implementação do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz) para permitir o monitoramento e o controle da Amazônia Azul, contribuindo para garantir a nossa soberania e coibir ilícitos como a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada”, diz a corporação.

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