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Mais de 18% dos bebês nascidos no Amapá foram gerados por mães adolescentes, em 2022

Para reduzir esses números, o Governo do Estado segue com o Plano Estadual de Prevenção à Gravidez da Adolescência.

Da Redação

No Amapá, 18,5% dos bebês nascidos vivos em 2022 foram gerados por mães de 10 a 19 anos de idade, o que responde a 2.482 meninas que tiveram filhos antes de iniciar a fase adulta. Para reduzir esses números, o Governo do Estado segue com o Plano Estadual de Prevenção à Gravidez da Adolescência, com incentivo e colaboração do Ministério da Saúde.

O plano foi consolidado em junho de 2022 em todo o estado. Agora, a implantação está sendo feita conforme a sinalização dos municípios e já conta com a adesão de Pedra Branca do Amapari, Laranjal do Jari, Oiapoque e Tartarugalzinho. A estratégia capacita profissionais da saúde para que acolham adolescentes e orientem sobre o uso de contraceptivos masculinos e femininos.

Para a psicóloga e responsável técnica estadual da Saúde do Adolescente e Jovem, Sabla Sousa, a atenção primária em saúde precisa estar preparada para atender às necessidades desta etapa da vida, que é marcada por dúvidas, mudanças e questionamentos.

“Nós observamos que tem muito olhar voltado para a criança, no seu desenvolvimento e crescimento, mas quando chega nessa etapa da vida, a adolescência, eles são esquecidos. Então, temos que dar continuidade a esse olhar, para termos adultos saudáveis e prevenidos, seja qual for a esfera”, afirma a responsável técnica.

A cobertura da Atenção Primária em Saúde em todo o Amapá é uma das principais abordagens do plano, que usa a transformação desses dados em significativas ações estratégicas e eficientes para o estado.

O plano também estimula o cadastro dos adolescentes no Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab) para realizar ações qualificadas a esse público.

A acadêmica Jennifer Pereira faz parte do projeto “Adolescer Saudável” no município de Pedra Branca do Amapari e foi convidada pelo Ministério da Saúde para receber curso de qualificação. Segundo ela, orientar a juventude é um grande passo para a evolução da região onde vive.

“O projeto vem para alertar os jovens sobre a importância da saúde pública e aproximá-los dos projetos de integração na comunidade”, destaca a acadêmica.

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