Governo lança plataforma interativa que monitora casos de violência doméstica e de gênero no Amapá

Observatório da Mulher servirá como base para aprimorar e construir políticas públicas voltadas à defesa e proteção da mulher amapaense. Informações já estão disponíveis para consulta.

Da Redação

O Governo do Amapá lançou nesta terça-feira, 21, o Observatório da Mulher Amapaense, uma plataforma interativa que monitora, em tempo real, os casos de violência doméstica e de gênero no Amapá. O banco de dados servirá como base para estudos, análises e criação de leis e políticas públicas voltadas à defesa da mulher.

O cidadão tem acesso à plataforma no site http://observatoriomulher.ap.gov.br/

No lançamento, o governador, Waldez Góes, ressaltou que a ferramenta integra outros mecanismos de defesa já criados pelo Governo para aumentar a proteção da mulher, como o Código da Mulher Amapaense, que consolida 62 leis de proteção voltadas para este público.

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“Com essa plataforma, somos capazes de obter dados em tempo real e, assim, aprimorar, cada vez mais, as políticas públicas já existentes e as que serão implantadas, como o Botão do Pânico e a Patrulha Maria da Penha. É mais um instrumento que faz parte de todo um arcabouço de defesa dos direitos da mulher, de combate à violência, de acolhimento, de cuidados e de respostas também”, disse Góes.

A Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (Sepm) é responsável por coletar e organizar os dados obtidos com os Centros de Referências (Cram e Camuf’s); o Núcleo de Acolhimento às Mulheres Amapaenses Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (AMA-LBTI), entre outros órgãos que compõem a Rede de Atendimento à Mulher (RAM).

Até a publicação desta matéria, a plataforma registra 1.097 serviços prestados pelos centros (psicologia, enfermagem, serviço social, fisioterapia, orientação jurídica), 449 acolhimentos e 79 casos de violência doméstica.

Para a presidente do Conselho Estadual de Mulheres, Sandra Cardoso, o Observatório é mais um avanço.

“É de fundamental importância, pois teremos dados e, com eles, o perfil da mulher que sofre violência. Vamos lutar para promoção de mais políticas públicas”, reconheceu a presidente.

A gestora da SEPM, Renata Apóstolo, detalhou como os dados serão utilizados.

“A plataforma também analisará os dados para subsidiar a tomada de decisão dos gestores e estudos que colaborem para o enfrentamento da violência, através da prevenção e intervenção, assim como políticas públicas e leis que busquem o enfrentamento eficaz desse problema social”, explicou a secretária da Mulher, Renata Apóstolo.

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