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GEA amplia oferta de medicamento contra vírus sincicial respiratório para prevenir internações por gripe

Medicamento ajuda a reduzir internações em até 78% e terá oferta reforçada para crianças.

Da Redação

Para prevenir internações por gripe, o Governo do Amapá ampliou a oferta do medicamento “Palivizumabe”, específico para o tratamento da infecção causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que chegou a ser responsável pelo aumento de casos de síndromes gripais no ano passado no estado. O imunobiológico, utilizado mundialmente na prevenção da doença, está disponível em cinco hospitais.

O estoque foi reforçado no Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), Hospital Estadual de Santana (HES), Hospital da Criança e Adolescente (HCA), Hospital São Camilo e Maternidade Bem Nascer. Os locais são responsáveis pela busca ativa de pacientes que preencham pelo menos um dos critérios de inclusão estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

O medicamento atua como anticorpo e tem a capacidade de reduzir em até 78% o risco de internação do paciente, principalmente em grupos mais suscetíveis a complicações.

“As crianças são as mais atingidas pelo vírus sincicial respiratório, então é fundamental que esses cuidados sejam redobrados, fortalecendo a saúde dos nossos pequenos e reduzindo as internações hospitalares”, explica a secretária de Estado da Saúde, Silvana Vedovelli.

Vanessa de Lima é mãe de Ana Júlia, de sete meses de vida. Ela conta que ampliar os cuidados e a proteção da filha é uma prioridade, por isso fez questão que a bebê recebesse a primeira dose do imunobiológico.

“Conversei com os técnicos e eles informaram os benefícios do medicamento, então é muito importante proteger minha bebê como eu posso. Vamos continuar com as outras doses e vai dar tudo certo”, afirma Vanessa.

A administração do remédio deve ser feita exclusivamente em ambiente hospitalar com uma equipe multiprofissional qualificada. O imunobiológico injetável tem como público-alvo bebês prematuros, recém-nascidos, ou crianças de até 2 anos de idade com doença pulmonar ou cardíaca, sensíveis a exposição do vírus e que estão em acompanhamento ambulatorial, internadas na rede pública ou conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O Palivizumabe, ainda que utilizado como imunização passiva, não é uma vacina, mas sim um medicamento. Portanto, é indispensável a adesão dos pais e responsáveis pela campanha de vacinação nacional contra a influenza, fortalecendo o ciclo imunológico da criança.

A primeira dose deve ser administrada um mês antes do início do período de sazonalidade do vírus sincicial e as quatro doses subsequentes devem ser administradas com intervalos de 30 dias durante este período, somando até 5 doses. A sazonalidade do vírus sincicial para a região Norte é de fevereiro a junho, de acordo com o Ministério da Saúde.

Confira os critérios para utilização do Palivizumabe:

  • Crianças menores de 1 ano de idade (até 11 meses e 29 dias) que nasceram com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas.
  • Crianças menores de 2 anos de idade com doença pulmonar crônica da Prematuridade (DPCP – displasia broncopulmonar), definido pela dependência de oxigênio, acompanhada de alterações típicas na radiografia pulmonar ou dependência de oxigênio.
  • Crianças menores de 2 anos de idade (até 1 ano, 11 meses e 29 dias) com cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica demonstrada, ou cardiopatia adquirida, cardiopatia cianótica em uso de medicamentos para controlar insuficiência cardíaca congestiva e que irão precisar de procedimento cirúrgico, além das crianças com hipertensão pulmonar moderada a severa.

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