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Deputado Paulo Lemos confirma pré-candidatura a prefeito e diz que esquerda não cederá

Parlamentar que também é professor de Direito, analisa manobras do Centrão para manutenção do calendário eleitoral como está.

Cleber Barbosa, da Redação

O deputado estadual Paulo Lemos (PSOL/AP), que também é professor de Direito, participou de um debate promovido pelo programa Togas&Becas, da rádio Diário FM (90,9) sobre as manobras em Brasília para a manutenção do calendário eleitoral deste ano. Na ocasião, o parlamentar reafirmou desejo de disputar a eleição para prefeito de Macapá e que a esquerda não deverá ceder a pressões por uma coalizão encabeçada por partidos de ideologia diferente.

Ele explicou que a aprovação em dois turnos pelo Senado Federal de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que versa sobre o adiamento das Eleições 2020, estava pavimentando um novo calendário eleitoral, desde que a Câmara dos Deputados ratificasse e fosse promulgada a alteração, mas partidos do chamado Centrão decidiram embargar a proposta e firma posição pela manutenção do jeito que está.

Uma vez que a promulgação não venha até 30 de junho, os demais prazos e regras do calendário permaneceriam como estão. “A coisa agora embolou mesmo, pois a gente achava que estava tudo resolvido pois parou tudo na Câmara e a maioria dos deputados está sendo pressionada pelos prefeitos, e os prefeitos estão divididos, mas a maioria ou quer a prorrogação dos mandatos ou simplesmente não votar essa PEC e permanecer a legislação vigente, que seria a eleição no dia 4 de outubro, com os prazos que aí estão”, disse.

Papaléo

Paulo Lemos também prestou homenagens à figura do ex senador e ex prefeito Papaléo Paes, que teve um funeral marcante na última sexta-feira. “Antes de mais nada queria render meu mais profundo sentimento pela precoce partida dele, afinal entrei para a vida política pelas mãos do doutor Papaléo, quando fui candidato a vereador pelo PTB e apoiei sua candidatura a prefeito, no ano 2000, pelo mesmo partido. Depois sempre caminhamos juntos por muitos anos, especialmente no projeto vencedor que o elegeu senador da República em 2002 e quando concorreu ao governo do estado em 2006, quando percorri esse estado pela primeira vez ao seu lado”, recorda.

Lemos disse ainda que só se afastou politicamente de Papaléo em 2018, quando ele compôs como candidato a vice-governador, mas que já em 2018 teve a honra de voltar a caminhar com ele, que apoiou sua reeleição ao Parlamento Estadual. “Nós tínhamos um mesmo grupo de WhatsApp e até o décimo primeiro dia que se conta esse vírus maldito ele ainda vinha compartilhando com os amigos a evolução de seu tratamento médico, então ficamos realmente muito tristes quando piorou rapidamente e em seguida infelizmente veio a óbito, interrompendo uma trajetória muito bonita”, completou.

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