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Josenildo defende a inclusão da ferrovia amapaense no plano de expansão da malha nacional

Parlamentar – natural de Serra do Navio – quer usar a representatividade da vice-liderança do governo para carrear recursos e recuperar a Estrada de Ferro do Amapá, a EFA.

Cleber Barbosa, da Redação

O deputado federal Josenildo Abrantes (PDT/AP), que é vice-líder do governo na Câmara, anunciou nesta terça-feira (20) que fará gestões para incluir no Plano de Expansão da Malha Ferroviária planejado pela União, a história Estrada de Ferro do Amapá (EFA). O governo planeja usar esses recursos para criar um fundo que vai financiar a construção de novas ferrovias e a extensão de algumas existentes.

O parlamentar, que é nasceu em Serra do Navio e que passou seus primeiros anos de vida viajando nos trens, reforça a necessidade de que o Amapá recupere a sua ferrovia. “Neste momento o país debate o modal de transporte, e viria num momento mais que apropriado termos de volta a possibilidade de escoar as nossas riquezas pela EFA, não apenas para a mineração, mas outros nichos da nossa economia que estamos lutando para destravar, como a indústria madeireira, o agronegócio, a própria mineração e a agricultura familiar que foi outra marca dessa ferrovia”, pondera o parlamentar.

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O deputado federal Josenildo Abrantes (PDT/AP), é vice-líder do governo na Câmara | Foto: Divulgação

O Plano de Expansão da Malha Ferroviária planejado pelo governo federal, dentro do Novo PAC, prevê investir R$ 94,2 bilhões em 35 empreendimentos, sendo R$ 55,1 bilhões até 2026 e mais R$ 39,1 bilhões nos anos seguintes, uma grande expansão para o setor.

A maior parte desse investimento, segundo o Ministério dos Transportes, virá da iniciativa privada, por meio de 15 trechos de concessões novas ou já existentes. Independentemente desse cenário futuro, o modal ferroviário é atualmente no Brasil uma importante ferramenta de desenvolvimento econômico e integração regional, facilitando o transporte de mercadorias, principalmente, e de passageiros.

Segundo Josenildo Abrantes, o próprio ministro Renan Filho (Transportes) tem dito que há uma meta de se chegar a 40% do transporte de carga do país por ferrovias. “Hoje, é de apenas 17% e concentrado em minério. Pouco da crescente produção de grãos do país passa pelas ferrovias”, lembra o parlamentar amapaense, que destaca ainda ser muito mais viável do ponto de vista econômico, o escoamento de riquezas por via férrea, se comparado com o transporte rodoviário.

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De acordo com a Associação Nacional de Transportes Ferroviários – ANTF (2023), o Brasil ainda tem uma malha ferroviária de baixa densidade em comparação à rodoviária. Também de baixa amplitude quando comparada a outros países com escala continental.

A expansão da malha ferroviária brasileira, planejada pelo Governo Federal para os próximos anos, chega carregada de otimismo para o desenvolvimento nacional, mas também de preocupação, já que frequentemente afeta comunidades que vivem próximas às linhas férreas.

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