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Davi defende aprovação da reforma da Previdência ainda no primeiro semestre

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, defendeu nesta segunda-feira (18) a aprovação da reforma da Previdência ainda este semestre. Para o presidente, a população entende a necessidade de se fazer a reforma. A afirmação foi feita no palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, onde Davi se reuniu com o governador do estado, João Dória. “Os brasileiros estão compreendendo que, sem essa reforma da Previdência, em quatro ou cinco anos o Brasil não terá condições reais de cumprir suas obrigações. O orçamento de um país que tem 4% de capacidade de investimento é de que não vai diminuir as desigualdades”, disse.

A reforma da Previdência foi a pauta do encontro. Davi retribuiu a visita que recebeu de João Dória, em Brasília, após sua eleição para o comando do Senado e destacou o papel relevante do governador na defesa da reforma. “A reforma da Previdência caminha por este viés de diminuir os privilégios, de equilibrar as contas públicas. Não podemos mais ter um país que tem R$ 260 bilhões de deficit na Previdência, que asfixia a capacidade de investimento. E a possibilidade de estarmos aqui, hoje, na sede do governo de São Paulo, é para referendar esse apoio incondicional que o governo de São Paulo, na sua figura [João Dória], tem dado à reforma”, destacou.

O governador, por sua vez, garantiu que São Paulo e todos aqueles que estiverem de acordo com a aprovação da reforma estarão ao lado do presidente do Senado.

Davi garantiu também que a maior parte dos senadores têm interesse em aprovar a reforma e que a votação depende apenas de um ajuste fino da política, representado pelo diálogo com o Executivo que se estende não só ao Senado, mas também à Câmara dos Deputados. “Essa reforma não é do governo do presidente Jair Bolsonaro, essa reforma da Previdência é uma reforma para salvar o Brasil, portanto, se é uma reforma para salvar o Brasil, para as próximas gerações, inclusive, é uma reforma que os senadores têm interesse em votar. Mas, naturalmente, o sentimento, na Câmara, é praticamente o mesmo, o senador e o deputado, ele quer se achar parte desse processo”, afirmou.

O presidente do Senado reconheceu, no entanto, que a articulação do governo com o Congresso é lenta. “Confesso que no início do governo, o presidente Bolsonaro ficou um pouco de fora dessa articulação política. O mês de janeiro foi um mês de formação do governo e se sentiu mesmo a ausência da figura do presidente da República nessa articulação. Mas as coisas avançaram muito nos últimos 30 dias. O presidente, pessoalmente, entrou em campo para apresentar para o Parlamento a importância da aprovação dessa reforma. E isso faz toda a diferença”, acrescentou.

Fiesp

Pela manhã, Davi Alcolumbre se encontrou com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf. O assunto mais uma vez foi a reforma da Previdência e as iniciativas legislativas que podem ajudar a incrementar o desenvolvimento da indústria e da economia no país. “O Estado tem que estar próximo de quem gera riqueza nesse país. Os empreendedores do Brasil precisam ter a tranquilidade para trabalhar, precisam ter segurança jurídica”, disse o presidente do Senado.

Comunidade Judaica

Já durante o almoço, Davi, na condição de primeiro presidente judeu do Congresso Nacional, comemorou o Dia Nacional da Imigração Judaica no Brasil, celebrado neste 18 de março, na Confederação Israelita do Brasil. A Conib é o órgão de representação e coordenação política da comunidade judaica brasileira. Associação sem fins lucrativos, tem caráter apartidário e representa os mais diferentes setores da comunidade judaica brasileira, independentemente da vertente religiosa ou política.

Da Assessoria de Imprensa do Presidente do Senado com informações da Agência Brasil

 

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