TJAP promove Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação

A campanha visa fortalecer iniciativas de combate ao assédio e ações para conscientização sobre condutas abusivas e danosas à dignidade e integridade das pessoas.

Da Redação

Instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e Sexual e Discriminação do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) iniciou nesta segunda-feira, 02 de maio, a campanha que visa fortalecer iniciativas de combate ao assédio e ações para conscientização sobre condutas abusivas e danosas à dignidade e integridade das pessoas. Como parte da agenda da campanha, e para trazer destaque ao tema, os membros da comissão estiveram no programa Justiça no Ar, transmitido ao vivo pelo Facebook, para uma roda de conversa para tratar sobre o papel desempenhado por eles. Participaram do programa o desembargador Adão Carvalho, os juízes Normandes Sousa e Marconi Pimenta, a analista judiciária Edna Karla, a psicóloga Adriana Baldez e a assistente social Jayne Esteves. (ASSISTA AQUI)

A comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio é constituída por magistrados, serventuários, colaboradores terceirizados e membros do MP, da Defensoria Pública e da OAB, e tem como presidente o juiz Normandes Sousa. “A função principal é ajudar cada unidade judicial e mostrar como combater a cultura do assédio e discriminação dentro do ambiente de trabalho”, explicou o magistrado.

Práticas de assédio e discriminação são formas de violência psicológica que afetam a vida do trabalhador, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, podendo ocasionar graves danos à saúde física e mental. Isso pode constituir risco psicossocial concreto e relevante na organização do trabalho.

Para a analista Edna Karla, por conta da identificação que a diversidade de experiências gera, a distribuição equilibrada entre homens e mulheres nos cargos da comissão é importante para que o trabalho de prevenção e combate seja ainda mais preciso. “Isso traz uma legitimidade a nossa comissão. É imprescindível para que a nossa atuação possa ser mais abrangente e eficaz”, pontuou a servidora.

“A gente tem que fazer com que as competências dos nossos colaboradores sejam exercidas de forma saudável, para que a gente sirva de modelo e exemplo de conduta”, apontou o juiz Marconi Pimenta, integrante da comissão.

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