Projeto sobre bioeconomia apresentado no encontro “Diálogos Amazônicos”, em Belém

Os “Diálogos Amazônicos” reunirão um conjunto de iniciativas da sociedade civil organizada com o objetivo de pautar a formulação de novas estratégias para a região.

Da Redação

O projeto “Sociobioeconomia nas Unidades de Conservação: Alternativas para o Desenvolvimento na Amazônia” será apresentado no evento ‘Diálogos Amazônicos’, na cidade de Belém, no Pará, e que acontece de 04 a 06 de agosto. A iniciativa é de um grupo de estudantes do curso de ciências ambientais da Universidade Federal do Amapá (Unifap) e que tem o apoio da Frente Parlamentar em Defesa da Amazônia, da Câmara Federal, coordenada pela deputada Professora Goreth (PDT-AP).

Entre as instituições, organizações e movimentos que participam dessas discussões prévias está a Frente em Defesa pela Amazônia, da Câmara Federal, que é apoiadora da proposta voltada ao meio ambiente e bioeconomia, como estratégia para o desenvolvimento sustentável da região. A iniciativa foi desenvolvida pelos estudantes do curso de ciências sociais da Unifap, Larissa Cristina Souza Barros e Walinson da Silva Bezerra, e pela mestranda do programa de pós-graduação em Estudos de Fronteira, Gabriela Cavalcante.

“A atividade tem como objetivo debater formas de capacitar as populações humanas que vivem sob influência de áreas de preservação, levando em consideração que mais de 60% do território amapaense é composto por Unidades de Conservação. Mesmo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação garantindo a proteção da biodiversidade e a prática de algumas atividades econômicas, essas populações não possuem a capacitação técnica necessária para exercer essas atividades dentro das normas regulamentares”, explicou a estudante Larissa Barros.

A atividade será apresentada no dia 06 de agosto, das 14h às 16h, na Universidade Federal do Pará – UFPA, Bloco PB5. Para estimular o exercício dessas atividades econômicas, propostas pelo projeto estão a criação de um Fundo de Empreendedorismo Jovem na Amazônia e do Selo Empresa Jovem da Amazônia – SEJA, que certificará empreendimentos oriundos dessas capacitações e que possuem jovens na cadeia produtiva.

“O objetivo deste projeto é capacitar as comunidades para exercerem as atividades econômicas permitidas pelos planos de manejo. Com isso, o amapá torna-se um exemplo excelente – levando em consideração a distribuição do território, para que este projeto seja aplicado em outros estados da Amazônia”, destacou o estudante Walinson Bezerra.

Sobre o evento

Os “Diálogos Amazônicos” reunirão um conjunto de iniciativas da sociedade civil organizada com o objetivo de pautar a formulação de novas estratégias para a região. Envolvem, desde a sua organização, representantes de entidades, movimentos sociais, academia, centros de pesquisa e agências governamentais, do Brasil e demais países amazônicos.

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Clique aqui e veja a programação de atividades auto-organizadas

O evento integrará a programação da Cúpula da Amazônia, que se estenderá até 9 de agosto na capital paraense, e seus resultados serão apresentados por representantes da sociedade civil aos líderes reunidos na Cúpula.

As atividades serão divididas entre plenárias (organizadas pelo Governo Federal, com ampla participação social) e atividades auto-organizadas por entidades da sociedade civil, academia, centros de pesquisa e agências governamentais.

A reconstrução das políticas públicas para a região amazônica é uma das prioridades anunciadas pelo presidente Lula, e a Cúpula da Amazônia será um importante marco neste sentido, representando a maior iniciativa internacional do Brasil em 2023.

Da mesma forma, o Governo Federal entende a participação social como um elemento central para a promoção do desenvolvimento sustentável e integrado das diversas Amazônias, com inclusão social, responsabilidade e justiça climática.

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