Projeto de Marcelo Dias cria o mês “Abril Laranja” de proteção a animais
Proposição aprovada em plenário institui no calendário de datas e eventos do Município de Macapá o mês da prevenção da crueldade contra os animais.
Da Redação
O presidente da Câmara Municipal de Macapá, vereador Marcelo Dias (SOLIDARIEDADE/AP), teve Projeto de Lei aprovado por seus pares para instituir o mês “Abril Laranja”, período dedicado à campanha de prevenção da crueldade contra os animais, em todo território do Município de Macapá. O mês temático passa a integrar o Calendário Oficial de Datas e Eventos do Município de Macapá a ser comemorado anualmente no mês de abril de cada ano.
Segundo a proposição, nas edificações públicas municipais, sempre que possível, será procedida à iluminação na cor laranja e a aplicação do símbolo da campanha ou sinalização alusiva ao tema, durante todo o mês de abril.
No mês do “Abril Laranja” poderão ser desenvolvidas ações, com os objetivos de alertar e promover debates sobre o tema; estabelecer diretrizes para o desenvolvimento de ações integradas, envolvendo a população, órgãos públicos, instituições públicas e privadas; estimular, sob o ponto de vista social e educacional, a concretização de ações, programas e projetos na área.
A cor
A cor laranja foi escolhida pela Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra Animais (ASPCA), importante entidade internacional de proteção animal, grande representante da causa animal em todo o mundo. Esse mês tem o objetivo de fazer as pessoas refletirem sobre a situação em que muitos animais são submetidos, muitas vezes, por toda a vida, sofrendo tortura, abuso e exploração.
Marcelo Dias lembra que o planeta é composto por seres vivos, mas não só os seres humanos são importantes, há também uma causa animal que integra a importância do bem-estar dos animais vistos como semelhantes. Serve para promover uma cultura ecológica que defende tal valor humanitário. “A partir desse ponto de vista, o movimento de defesa e proteção dos animais é uma corrente que mostra uma nova interpretação tendo em vista a empatia e promovendo nova perspectiva de mudanças e tradições. Por trás desses movimentos existe o propulsor de uma nova ética que observa o animal como semelhante, assim, um sofrimento que pode ser evitado”, pondera o autor do projeto de lei.
Por fim, o dirigente da CMM diz confiar que uma ação coordenada entre Poder Público e a sociedade civil colocará em pauta campanhas de incentivo à prevenção da crueldade contra animais, chamando a atenção de todos, ou seja, de órgãos do governo, empresas, entidades de classe, associações, sociedades civis organizadas e da população, que conjuntamente e de uma forma eficaz, incentivarão e concretizarão ações integradas de maneira positiva em defesa dos animais.
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