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No Amapá, Waldez, Ciro e Randolfe defendem protagonismo no debate sobre Amazônia

Internacionalmente conhecida por suas riquezas naturais, a Amazônia é a maior floresta tropical do mundo. Nos últimos dias, a discussão sobre a conservação ambiental da região tomou conta de noticiários nacionais e internacionais. Para compartilhar reflexões e ideias sobre o desenvolvimento local, o Partido Democrático Trabalhista (PDT/AP) realizou nesta sexta-feira, 20, a plenária estadual “Amazônia Legal: uma nova visão para o Brasil”.
O encontro ocorreu em Macapá e foi conduzido pelo presidente estadual do PDT, governador Waldez Góes, e pelo vice-presidente nacional do partido, senador Ciro Gomes. A deputada estadual Marília Góes (PDT) esteve presente na plenária representando a Assembleia Legislativa (Alap) e o senador Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade/AP) ministrou uma palestra, como convidado.
Durante a plenária, Waldez lembrou que a Amazônia é uma região de grandes riquezas naturais. Para ele, a logística, os ativos florestais, ecoturismo e os recursos minerais são alguns dos recursos com potencial para beneficiar os quase 30 milhões de habitantes da Amazônia. Ele reforçou que o compromisso com o meio ambiente deve continuar de forma permanente, e, não apenas, durante ocorrências de queimadas e desmatamentos ilegais.
O governador do Amapá apresentou, na ocasião, o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento da Amazônia Legal – do qual é presidente. Trata-se de uma autarquia na modalidade de associação pública, com autonomia para captar recursos, promover investimentos e executar projetos de interesse comum aos nove estados da Amazônia brasileira. Um exemplo da atuação do consórcio aconteceu no início de setembro, quando os governadores que fazem parte do bloco apresentaram o mecanismo aos embaixadores da Noruega, Alemanha, Reino Unido e França, objetivando a captação de recursos, além do Fundo Amazônia.
Para Waldez, o consórcio traz ao povo da Amazônia a possibilidade de ser protagonista nas discussões e decisões que envolvem a região. “Essa plenária discute a nossa região como alternativa de visão para o desenvolvimento e criação de oportunidades para o Brasil e o mundo. Essa é mais uma oportunidade de discutir esse assunto em um momento em que o Brasil exige de nós, que vivemos aqui, esse protagonismo. Independente das diferenças ideológicas, nossa luta maior é pela Amazônia e pelo povo que vive nela”, ressaltou.
Autoridade
Ciro Gomes lembrou, em seu discurso, que o Brasil vive uma crise socioconômica sem precedentes, e, neste cenário, o país precisa pensar em novos modelos nacionais de desenvolvimento. Sobre a Amazônia, o senador acredita que é preciso pensar em políticas de crescimento econômico e, ao mesmo tempo, de preservação ambiental. Contudo, pontuou, a maioria das políticas públicas desenvolvidas para a região é pensada por pessoas que não conhecem a realidade local.
Para o senador pedetista, a criação do Consórcio Interestadual é importante por colocar o povo da Amazônia como seu protagonista. “Um projeto nacional de desenvolvimento tem que compreender as especificidades do país. Uma coisa é o Sul, outra é o Nordeste e outra é a Amazônia, que, com sua diversidade, não deveria ser um problema, mas, uma extraordinária solução. No Pará, por exemplo, quase 80% da área já foi desmatada porque as pessoas já criaram uma cultura baseada no desmatamento. É preciso mostrar que há outros caminhos para estabelecer outros tipos de atividade”, frisou.
Randolfe Rodrigues reconheceu o esforço de Waldez em buscar um modelo de desenvolvimento pautado nos povos e nas florestas da Amazônia. “Antes dos interesses partidários, vem os interesses do povo”, reforçou.
Ao fim do ciclo de palestras, Ciro, Waldez, Randolfe e Marília Góes responderam a perguntas do público que assistia à plenária. O encontro contou com a presença de lideranças partidárias; estudantes; membros de entidades da organização civil; entre outros.
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