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Marcha das Josys completa 18 anos de luta contra a violência à mulher em Santana

Dezenas de famílias estiveram nas ruas da cidade clamando por justiça e segurança, já que desde 2002, Santana registra casos de violência extrema contra a mulher.

Da Redação

O dia 25 de novembro é o Dia Internacional de Luta Contra a Violência à Mulher, e a Prefeitura de Santana realizou a Marcha das Josys, que acontece há 18 anos nas ruas da cidade, sempre com mulheres fortes que lutam e combatem a violência.

Dezenas de famílias estiveram nas ruas da cidade clamando por justiça e segurança, já que desde 2002, Santana registra casos de violência extrema contra a mulher. Dessa forma, o Legislativo municipal, criou a Lei nº 1373/2021, que institui a Rede de Atendimento à Mulher (RAMS) e a Lei municipal nº 1374/2021 que dispõe sobre a implantação do Programa de Cooperação e Código Sinal Vermelho, como forma de pedido de socorro e ajuda para mulheres.

“Essa é uma causa que precisa ser de toda a sociedade, infelizmente vimos como aumentou o índice de violência contra a mulher nessa pandemia, e é preciso fazermos movimentos como esse para mostrar que precisamos de uma sociedade igualitária, justa e sem violência”, afirmou a vice-prefeita Isabel Nogueira.

A primeira edição da Marcha das Josys aconteceu em 2003, com 8 mil pessoas nas ruas. Desde então, todos os anos as mulheres saem pelas ruas de Santana, relembrando a sociedade sobre os casos que acontecem. “Josy foi assassinada e virou símbolo de justiça, em nome dela e de tantas outras mulheres que são vítimas de violência, a gente vem às ruas dizer: chega de violência, chega de feminicídio.” Afirmou a colaboradora e importante figura da luta dos direitos da mulher, Ester de Paula.

Quem foi Josy:

O nome da marcha faz alusão à vítima de feminicídio Josycleia Guimbal Borges. Ela nasceu no dia 02 de novembro de 1972, filha de Regina Coeli e José Carvalho. Casou e teve um filho, que se chama Phelipe Borges. Josy era professora e atuava na rede municipal de Santana. Ela foi assassinada no dia 01 de agosto de 2003, pelo seu marido, na frente do filho. O caso gerou muita comoção no município, o que resultou na primeira Marcha das Josys, reunindo 8 mil pessoas em 2003.

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