Juiz explica a decisão de retomar as visitações de familiares aos presos do Iapen

Magistrado titular da Vara de Execuções Penais, o juiz João Matos vai ao rádio e dá mais detalhes sobre a volta dos familiares ao complexo penitenciário do estado.

Cleber Barbosa, da Redação

O juiz de direito João Matos, titular da Vara de Execuções Penais em Macapá, disse neste sábado (03) em entrevista à Diário FM (90,9) que a Justiça amapaense deliberou pela retomada das visitações dos familiares dos internos do sistema carcerário do Amapá. Ele concedeu entrevista ao programa Togas&Becas, quando deu mais detalhes sobre a decisão e os seus desdobramentos.
Durante a pandemia alguns detentos chegaram a passar mais de 90 dias sem visitação alguma, ou seja, homens e mulheres que não receberam a visita de seus familiares. “A falta do convívio com nossa família, com as pessoas que nos são queridas, a gente já sente imagine para alguém que está na escuridão do cárcere”, disse o juiz, que destacou a importância da família para o processo de ressocialização e volta dessas pessoas à sociedade, para que não retornem embrutecidas.

Humanidade

De acordo com o magistrado, a retomada das atividades no Complexo Penitenciário passa necessariamente pelo olhar humanitário do atual dirigente do Tribunal de Justiça, o desembargador João Guilherme Lages. “E ele faz desse olhar um sinal de política judiciária, que para mim é muito importante para quem está lá na ponta fazendo um trabalho com a Execução Penal, então ter esse acolhimento da presidência da Corte, como os demais presidente também fizeram, mas sobretudo o olhar do presidente João Guilherme, pelo fato de ser alguém de dentro do processo penal, conhece, professor, uma pessoas estudiosa do assunto, das convenções internacionais, inclusive”, elogiou o magistrado.
Após as duas reuniões que tiveram a acolhida do TJAP, uma delas inclusive com uma visita do mecanismo nacional de combate à tortura, o nosso presidente assumiu a responsabilidade para resolver os problemas junto com os demais órgãos as demandas que foram apresentadas, uma delas a reabertura da visitação das famílias a seus parentes que estão presos.

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