Governo do Amapá atualiza informações sobre o naufrágio da embarcação no Rio Jari

Boletim informativo da Defesa Civil informa que 49 sobreviventes foram resgatados e 25 corpos foram encontrados pelas equipes.

O Governo do Estado do Amapá e a Defesa Civil Estadual informam em entrevista coletiva, nesta quarta-feira, 4 de março, o resultado dos trabalhos do plano de ação emergencial realizado na região do naufrágio do navio Anna Karoline III: No total, o acidente apresentou a seguinte estatística de vítimas: 49 sobreviventes; 25 corpos resgatados – entre eles 17 foram identificados na Politec em Macapá; 12 desaparecidos.

Serviços

– O Governo do Estado decretou situação de emergência na área afetada pelo naufrágio para reforçar o atendimento às vítimas e familiares. A medida permite efetuar de forma mais rápida a prestação de serviços e aquisição de bens necessários às ações de resposta ao desastre.

– Respaldado pelo decreto, o governo lançou contratação emergencial, por meio de cotação eletrônica, de empresa que execute a emersão do navio naufragado.

– Na vigência do decreto, a Defesa Civil e a Sims também já fizeram aquisições de kits de alimentação, mantimentos e água potável. O material é para subsidiar as famílias das vítimas do naufrágio e os profissionais envolvidos nas ações.

– Um sistema emergencial foi providenciado para levar água potável para a região, atendendo militares, voluntários e ribeirinhos. Procedimento é necessário já que a água do rio na área apresenta sinais de contaminação.

– Mais 9 bombeiros mergulhadores, 4 do Amazonas e 5 do Amapá, foram enviados para reforçar as buscas no local do desastre, totalizando 27 destes especialistas na missão.

– Atendendo ao pedido dos familiares das vítimas, o Governo, Marinha e Prefeitura de Macapá irão disponibilizar telefone por satélite e internet. Medida vai permitir comunicação do local do naufrágio à cidade de origem de cada um.

– Uma lista de transmissão exclusiva com os familiares foi criada pelo Governo do Amapá para disponibilizar boletins diários com informações oficiais para parentes das vítimas.

Apoio

– Foram montadas duas centrais de Acolhimento e Apoio: uma em Santana, no Quartel do Corpo de Bombeiros Militar (CBM); e outra em Macapá, na sede da Politec, onde os corpos chegam e devem passar por identificação e liberação para funeral. Ambos reúnem assistentes sociais, psicólogos e enfermeiros.

Familiares devem ir nestes locais para passar informações que ajudem na identificação dos corpos resgatados.

– O Estado tem o apoio da Prefeitura de Macapá, que disponibilizou 25 urnas funerárias para o sepultamento das vítimas; e das prefeituras de Santana e Laranjal do Jari, que ajudam nas buscas e atendimento às famílias de vítimas.

Estrutura

– Aeronaves: A estrutura montada pelo Governo do Amapá para resgate de sobreviventes, buscas por desaparecidos e translado de corpos conta com 5 aeronaves: 2 do Grupo Tático Aerotransportado (GTA) do Estado do Amapá; 2 cedidas pelo Executivo paraense; e um helicóptero de grande porte da Marinha do Brasil. As aeronaves também passaram a operar nas buscas, considerando a ampliação da área de atuação das equipes.

– Embarcações: Dois barcos dão suporte: um do Corpo de Bombeiros do Amapá e outro da Marinha. O Exército disponibilizou também 4 voadeiras e pilotos para auxiliar nas buscas a partir desta quinta-feira, 5.

– Profissionais: Mais de 60 militares trabalham na operação, incluindo policiais militares e civis do Amapá e Pará, Marinha e Corpo de Bombeiros dos dois estados. Entre o efetivo estão 27 mergulhadores, 14 do Corpo de Bombeiros do Amapá, 9 do estado do Pará e 4 do Amazonas.

Reconhecimento e translado

– Os governos do Amapá e Pará definiram que todos os corpos encontrados passarão pelo processo de identificação na sede da Politec, em Macapá, por ter a estrutura mais próxima do local do naufrágio. Os corpos que forem liberados serão transladados ao local de destino.

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