Waldez entrega equipamentos ao Bope e anuncia construção de nova sede do Batalhão

Durante a cerimônia, senador Davi Alcolumbre anunciou a alocação de mais R$ 9,5 milhões para o aparato da segurança pública.

Da Redação

Nesta segunda-feira, 28, o governador do Amapá, Waldez Góes, entregou ao Batalhão de Operações Especiais (Bope) armamentos, munições e equipamentos tecnológicos como óculos de visão noturna para serem usados em missões especiais. O governo do Estado tem fortalecido a Segurança Pública através do programa estadual “Estado Forte, Povo Seguro”, que garante mais reforço em armamento, tecnologia de comunicação, reforma e construção de prédios.

Durante a cerimônia de entrega, na sede do Bope, o chefe do Executivo, acompanhado do senador da república Davi Alcolumbre, destacou a importância dos investimentos na Polícia Militar (PM/AP) que é uma das instituições referencias no Brasil, exaltando o empenho dos senadores Davi Alcolumbre e Lucas Barreto para garantir os investimentos para o estado.

“Davi tem sido um gigante para defender as instituições democráticas fortalecendo o Amapá em todas as áreas, e alinhado com o Lucas, os dois tem garantido um volume significativo de recursos na área da segurança pública com investimento em obras, equipamentos modernos, viaturas e tecnologias”, frisou Góes.

O governador ainda fez referência aos projetos que tem sido realizados em parcerias com outras instituições e que tem colocado o Amapá como número no Brasil.

“Ao longo da história do estado nunca tivemos uma realidade tão positiva nessa sinergia entre os órgãos da segurança pública, integração e relação com as instituições. Um exemplo recente é que o Amapá será o primeiro do Brasil a fazer, junto com a Polícia Federal, a integração do sistema de registro civil, criminal e carcerário e que será concluído ainda este ano. E os outros estados, que buscam esse feito, têm que assinar contrato conosco uma vez que fomos nós que estruturamos esse modelo”, pontuou Waldez.

O senador Davi Alcolumbre presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), anunciou a alocação de mais R$ 9,5 milhões para o aparato da segurança pública. Sendo que R$3,5 milhões serão destinados para a construção da nova sede do Bope e os outros R$ 6 milhões serão usados para compra de equipamentos de ponta para a proteção dos políciais para maior efetividade na atuação militar. Esses equipamentos serão escolhidos e adquiridos de acordo com os critérios e necessidades da corporação.

“Nestes últimos anos tivemos conquistas e avanços significativos e extraordinários com o montante de recursos que foram disponibilizados para o aparato de segurança pública no estado do Amapá. E mais, esses recursos que estamos assegurando hoje, foram alocados pela CCJ e a previsão é que até 30 de março já estejam empenhados”, assegurou Davi.

O secretário de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp), Carlos Souza, anunciou que ainda este ano será feita a aquisição de mais viaturas, entre elas, uma viatura blindada para serviço policial. Ele lembrou ainda, que mais 15 obras da segurança já foram finalizadas e já tem data para inaugurar.

“Todos esses investimentos conquistados são fruto de um processo complexo e competitivo. São 27 estados e secretarias de segurança que fazem essas solicitações ao mesmo tempo ao Ministério da Justiça, mas o Amapá sempre sai na frente, pois temos senadores vigilantes como Davi e Lucas, que entram no circuito”, frisou o gestor.

O Batalhão de Operações Especiais (5º Batalhão/BOPE) da Polícia Militar do Amapá (PM/AP) conta com um efetivo de 156 militares especializados em ocorrências de alta complexidade, que exige uma tropa dotada de técnicas e armamentos especiais. Para cada tipo de operação, o BOPE dispõe de qualificações específicas em cada uma de suas quatro companhias.

1ª Companhia – ROTAM (Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas)

É a “ponta da lança” da Polícia Militar do Amapá. Combate principalmente roubos com uso de arma de fogo em estabelecimentos comerciais, bancários, residênciais, assaltos com reféns e outras ocorrências com altíssimo grau de violência e que necessitem de uma abordagem rápida e precisa. Atua ainda no combate ao crime organizado, nas intervenções contra facções criminosas, captura de foragidos da justiça, escolta de autoridades, valores e presos, combate ao narcotráfico, instruções e apoio tático/operacional.

2ª Companhia – CHOQUE

É responsável por ações de controle de multidões, sendo especialmente utilizada no policiamento de grandes eventos e em situações de crises em estabelecimentos prisionais. É uma tropa altamente treinada para o emprego de armamento e munições não-letais, visando especialmente o controle de rebeliões.

CANIL (vinculado ao CHOQUE)

O Canil existe desde 1977, mas passou a fazer parte do 1º Pelotão da 2º Companhia com a criação do BOPE. É uma ferramenta indispensável no combate ao tráfico de drogas no Amapá, por meio do faro apurado de cães treinados, ganha-se em tempo e efetividade nas medidas repressivas a esse nicho do crime organizado, atendendo às demandas não só do BOPE, mas de todos órgãos da Segurança Pública que atuem na repressão ao tráfico de drogas.

3ª Companhia – COE (Companhia de Operações Especiais)

A Companhia de Operações Especiais-COE atua em missões de altíssimo risco e complexidade, e mantém um efetivo de prontidão ou sobreaviso para ocorrências que necessitem de intervenção tática e gerenciamento de crises, negociações em crimes com reféns, patrulhas urbana, rural e ribeirinha durante situações de crise, esquadrão antibomba, time de atirador policial de precisão, antiterrorismo e contraterrorismo, pronto para operar em qualquer lugar do Estado, a qualquer hora, em qualquer ambiente e condições.

4ª Companhia – GIRO (Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva)

Criado no dia 14 de novembro de 2005, o Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (Giro) é a companhia de rápida intervenção em localidades de difícil acesso, com a utilização de motocicletas. O GIRO realiza motopatrulhamento tático, especialmente em regiões periféricas e áreas de ressaca com mobilidade dificultada, onde viaturas convencionais (picapes) não conseguem adentrar. O grupo é especializados no combate a crimes como roubo à mão armada, principalmente quando os criminosos utilizam motocicletas.

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