GEA ativa Centro de Acolhimento para famílias afetadas pelas chuvas, em Macapá

Nesta segunda-feira, 19, local começa a receber pessoas que estavam abrigadas na Escola Estadual Reinaldo Damasceno.

Da Redação

O Governo do Amapá ativou nesta segunda-feira, 19, o novo Centro de Acolhimento no Ginásio Avertino Ramos, no bairro Perpétuo Socorro, para atender as pessoas atingidas pelas fortes chuvas, em Macapá. Ao longo do dia, o espaço receberá cinco famílias que estavam abrigadas na Escola Estadual Reinaldo Damasceno, no bairro Buritizal.

A mudança foi definida pelo Comitê de Respostas Rápidas do Governo do Amapá e é necessária, uma vez que a instituição de ensino trabalha nos preparativos de volta às aulas. A secretária de Estado da Assistência Social, Aline Gurgel, ressaltou que, além de acolher as famílias, o espaço também recebe doações de roupas, sapatos, móveis e outros itens que serão destinados às pessoas atingidas pelos alagamentos. O local também é ponto de informações sobre as políticas públicas de suporte aos moradores afetados pelas chuvas.

“Nós organizamos essa estrutura aqui para receber às famílias que ainda estavam na Reinaldo Damasceno e que continuam precisando receber esse amparo. Além dos desabrigados, há as pessoas que foram afetadas e a nossa assistência contempla a todos”, explicou Aline.

Monitoramento na Região Metropolitana

A Defesa Civil estadual mantém o monitoramento em áreas de risco já mapeadas. Ao todo, são mais de 800 pontos acompanhados 24 horas para garantia de atendimento rápido em caso de novos alagamentos. O monitoramento abrange a Região Metropolitana, com os municípios de Macapá, Santana e Mazagão, após a expansão do decreto de emergência para essas áreas.

Acolhimento às famílias

O Governo do Amapá já atendeu mais de 1,1 mil famílias nos programas sociais “Acolher Amapá” e “Amapá Sem Fome” durante uma semana de ação, após as fortes chuvas que causaram alagamentos em Macapá. Neste sábado, 17, mais 10 famílias voltaram para casa. Devido a diminuição do nível das águas nas áreas afetadas, as famílias têm retornado voluntariamente com acompanhamento do Estado.

Dados da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) mostram que, durante a semana, foram 218 famílias atendidas em suas próprias residências, enquanto outras 73 buscaram ajuda no Centro de Acolhimento do Estado, montado na Escola Reinaldo Damasceno, na Zona Sul da capital, mas não ficaram no local.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) montou dois pontos fixos de atendimento para operar em dois turnos e uma equipe formada por enfermeiro e técnico para atuar em regime de plantão, em caso de intercorrência. Até o momento foram realizados 2.183 atendimentos entre consultas médicas, exames laboratoriais e de imagem, dispensação de medicamentos, atendimentos psicológicos, serviço social e consultas especializadas.

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