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Especialistas do Comitê Médico dizem que o Amapá ainda vive a primeira onda da Covid

Os médicos Ana Chucre e Pedromar Vasconcelos e o pesquisador Patrício Almeida vão ao rádio falar das novas estratégias de enfrentamento à pandemia da Covid-19.

O Amapá ainda não se livrou da primeira onda do novo Coronavírus, portanto ainda não se pode falar em segunda onda da Covid. A afirmação é de integrantes do Comitê Médico de Enfrentamento a Covid-19 do Estado, o pesquisador Patrício Almeida e os médicos Ana Chucre e Pedromar Vasconcelos, que foram ao Programa Café com Notícia, da Diário FM, nesta quarta-feira (10) dar mais detalhes sobre as novas estratégias de enfrentamento da doença.

Segundo eles, o desafio de enfrentar essa pandemia é exatamente as oscilações de contágio.

“Ainda vivemos a primeira onda da Covid, tivemos um primeiro pico em maio e depois algumas oscilações, mas nunca durando mais de três semanas. O último boletim ilustra isso. Nossa preocupação hoje é em relação as novas variantes e reações distintas do vírus”, diz o Dr. Patrício Almeida.

A pedido da produção do programa, o coronel Pedromar Vasconcelos, que é médico da Defesa Civil, fez uma avaliação sobre as reais chances de retorno às aulas presenciais para as crianças.

“Precisamos executar o que é possível. O ideal é o retorno conjunto da rede pública e privada nas escolas. Mas isso já é possível? As vacinas vão imunizar a todos? Não, mas é o que é possível fazer? Não há hoje uma sociedade médica questionando o retorno das aulas, a questão é quando”, disse ele.

Já sua colega Ana Chucre reforça ser necessário trabalhar para minimizar os prejuízos que a falta de aulas regulares provocam e seus efeitos futuros.

“Sabemos muito o quanto isso vai causar um atraso do ensino e prejudicar futuramente as crianças. Eu sou a favor do retorno, desde que sigam os protocolos e que tenhamos a segurança de que uma nova cepa não está presente. Não são as crianças que causam aglomeração”, disse a Dra. Ana Chucre.

Nova cepa

Para o militar do grupo, a preocupação com a chegada de uma derivação do Covid-19 ao Amapá é uma preocupação premente. “Consideramos que temos nossos pontos de vulnerabilidade. Não é ‘se a nova cepa vira’ mas sim, quando ela virá. Temos uma estabilidade temporária com uma leve decrescente, considerando a ocupação de leitos e número de óbitos, mas é volátil” diz Pedromar Valadares.

Já o especialista em epidemiologia Patrício Almeida, é muito importante que a população cumpra os protocolos sanitários para o enfrentamento da Covid-19, pela eficácia que já foi comprovada. “Na saúde sempre levamos em consideração a questão risco-beneficio. Nós somos seres sociais, e esse processo de readaptação exigido pela pandemia é contínuo. Risco temos não cumprindo essas medidas, não lavamos as mãos e isso prolonga essa situação de isolamento”, diz Dr. Patrício.

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