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Comoção e homenagens marcam adeus ao médico e político Papaléo Paes

Com direito a uma histórica transmissão ao vivo pela rádio Diário FM (90,9), a sociedade amapaense presta suas condolências a um dos grandes políticos do estado.

Cleber Barbosa, da Redação

Funerais são sempre tristes e dolorosos, mas o do médico e político João Bosco Papaléo Paes, que foi prefeito, senador e vice-governador do Amapá foi marcado também por inúmeras homenagens, nesta sexta-feira (26). Das mais formais, como notas, coroas de flores e pronunciamentos de autoridades, a outras bem mais simples e emocionadas, como pessoas do povo e ex pacientes dele, anônimos, mas extremamente gratificadas.

Papaléo vinha travando uma luta contra as complicações do Covid-19 havia duas semanas aproximadamente, mas na noite de quinta-feira ele não resistiu e faleceu de insuficiência respiratória aguda, aos 67 anos de idade.
Como todos os que morrem da doença, ele não pode ter um velório convencional, mas o cortejo que levou a urna com seu corpo percorreu pontos importantes da cidade, recebendo inúmeras manifestações de respeito e gratidão.

Prefeitura

Na Prefeitura de Macapá, servidores e gestores posicionaram-se respeitosamente para as despedidas do ex-prefeito da cidade. “Papaléo era um grande amigo, lembro de um encontro em 2018 na entrega da Comenda Janary Nunes, na homenagem que fizemos aos ex prefeitos, quando ele esteve presente, sempre sorridente, alegre e sereno. Homem simples, do povo, deixará enormes saudades e grandes ensinamentos para todos nós”, disse.

Amizades

O médico Uilton Tavares, amigo pessoal e pessoa muito próxima da família, disse que falar de Papaléo remete a coisas boas. “Tenho apenas boas lembranças dele, como sua primeira campanha a prefeito, sem muito dinheiro e um convívio diário em sua casa, uma pessoa sempre alegre, do bem e que congregou muito político em seu entorno”, disse.

Também foram as lembranças da política que chamaram a atenção na fala do atual vice-governador Jaime Nunes, que lembrou até a marca do carro antigo com que Papaléo fazia campanha. “Ele chegou com a sua Belina simples para pedir o voto do meu pai, que sempre demonstrou muito respeito e confiança no doutor Papaléo”, recorda.

Diversas autoridades e personalidades da vida pública amapaense, do meio empresarial e da saúde, revezaram-se em depoimentos, homenagens e publicação de notas de pesar pelo falecimento de Papaléo Paes. Os três senadores da bancada do Amapá compareceram ao funeral. O governador Waldez Góes, outros chefes de Poder e o ex presidente da República José Sarney manifestaram-se também por meio de notas de pesar e condolências à família.

Despedida

O trajeto seguiu por outros órgãos e instituições, como a Secretaria Estadual de Saúde (SESA), a Câmara de Vereadores de Macapá (CMM), a Prefeitura de Macapá (PMM), Tribunal de Justiça (TJAP) e Governo do Amapá (GEA).
Uma viatura aberta do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá acompanhou o carro da funerária, mas o caixão não pode ser retirado, por questões de normas sanitárias para pacientes de Covid-19. O cortejo terminou no Hangar do Governo, onde seguiu em voo fretado para Belém (PA) onde deveria ser sepultado em um jazigo da família.

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