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Cidadania e acessibilidade: Judiciário discute inclusão laboral de pessoas com deficiência

De acordo com Andrea Vieira Soares, gestora técnica do CETEFE, a instituição nasceu para incluir a pessoa com deficiência no esporte, mas há 11 anos criou um “braço” para inclusão também no trabalho.

Da Redação

O presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, desembargador Rommel Araújo, recebeu na manhã desta segunda-feira (28), uma comitiva do Centro de Treinamento de Educação Física Especial (CETEFE), para prospecção de parceria para contratação inclusiva de pessoas com deficiências. O objetivo é avaliar demandas reprimidas do TJAP, entrar em contato com associações locais de pessoas com deficiência, selecionar e capacitar com o objetivo de mediar contratos de trabalho que beneficiem ambas as partes.

De acordo com Andrea Vieira Soares, gestora técnica do CETEFE, a instituição nasceu para incluir a pessoa com deficiência no esporte, mas há 11 anos criou um “braço” para inclusão também no trabalho. “Nos especializamos em tarefas administrativas, como o tratamento arquivístico e digitalização de acervos documentais, e temos atualmente mais de 40 contratos em andamento, entre eles com o Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas do Distrito Federal, alguns Tribunais Regionais Federais outros tribunais, além de prefeituras, como a de Belo Horizonte, governos estaduais como do Espírito Santo etc.”, explicou.

“Normalmente analisamos o desafio, o volume de trabalho a ser realizado, o prazo e orçamento disponível, daí fazemos um planejamento, projetando, selecionando e treinando uma equipe local de pessoas com deficiência qualificada para aquela atividade”, complementou Andrea. Além da atividade principal contratada, o CETEFE costuma oferecer sem custos a capacitação em Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) aos servidores e funcionários do órgão contratante.

O desembargador-presidente Rommel Araújo ressaltou que não são só as pessoas incluídas pelo projeto que ganham com uma parceria desta natureza. “Aqueles que passarão a conviver mais com cadeirantes, com pessoas com deficiência visual, auditiva ou outras ganharão em termos de empatia, paciência e cuidado, pois se verão compelidos a contribuir com a garantia de uma rotina mais confortável e acessível a quem está próximo e possui uma necessidade especial”, observou o magistrado.

“Precisamos conhecer uma proposta, uma que demonstre até o campo de atuação dos profissionais à disposição do CETEFE localmente, pois só assim saberemos como poderemos oferecer as melhores oportunidades aqui dentro da Justiça do Amapá, inclusive podemos ter gratas surpresas – tanto eles como nós – com descobertas de novos talentos”, concluiu o desembargador Rommel Araújo.

Além de Andrea Soares, integraram a comitiva da CETEFE: Karla Oliveira; Vitor Mestrinho; e Marcos Oliveira. Pelo TJAP, também participou da reunião o Diretor Geral do TJAP, Alessandro Rilsoney.

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