Assembleia Legislativa apoia ações do IEPA no Bailique

A pesquisa também tem a finalidade de subsidiar ações e políticas públicas no âmbito do Programa de Gerenciamento Costeiro do Amapá.

Da Redação

Salinização e o fenômeno das terras caídas tem deixado a população do Arquipélago do Bailique, preocupada.

A situação, tem se agravado nos últimos anos e chamado a atenção das autoridades.

Na última quinta-feira (16/12), o presidente da Assembleia Legislativa do Amapá, deputado Kaká Barbosa e os deputados Jory Oeiras, Diogo Sênior e a deputada Cristina Almeida, receberam uma comissão do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA).

Participaram do encontro o Coordenador de Desenvolvimento Tecnológico Marcelo Carim, Orleno Marques, coordenador do Programa de Gerenciamento Costeiro e o diretor de Pesquisas do instituto, Allan Kardeck. Na pauta a busca de apoio para a realização de um estudo quanto as mudanças ambientais sofridas no Arquipélago do Bailique, região estuarina, que sofre com os fenômenos das terras caídas e salinidade e entender se a aceleração do fenômeno, que é natural, ocorre em função do desmatamento ambiental e do assoreamento do Rio Araguari, que desagua no Amazonas.

A pesquisa também tem a finalidade de subsidiar ações e políticas públicas no âmbito do Programa de Gerenciamento Costeiro do Amapá.

O presidente Kaká Barbosa, disse que a Casa de Leis está aberta para discutir e principalmente apoiar a busca de soluções duradoura para a população do Bailique. “Vamos está buscando uma forma de apoiar o estudo com a assinatura de um termo de cooperação com o instituto”, frisou o Kaká Barbosa, preocupado com a questão econômica do distrito onde as principais atividades é o extrativismo de açaí, pesca de camarão e peixe e a pecuária de bubalino.

Os pesquisadores Marcelo Carim e Orleno Marques, informaram que a análise e monitoramento da salinização e erosão no conjunto de ilhas do Bailique, que abriga cerca de 10 mil pessoas nas 52 comunidades, se desenvolverá no período de um ano, sendo necessário quatro campanhas de campo. “Serão feitas medições de qualidade da água em campo com sonda multiparâmetros, qualificar e conhecer a velocidade de reposição dos estoques florestais, incluindo prioritariamente o açaí e definir um padrão de crescimento da floresta frente as distintas condições a que são impostas”, explicou Orleno Marques, sobre os métodos que serão utilizados na pesquisa.

Para o Diretor-Presidente do IEPA, Jorge Souza, o apoio da Assembleia Legislativa é um fato inédito e mostra a preocupação e responsabilidade que o presidente Kaká Barbosa e os demais deputado tem com as causas sociais.

O dia a dia dos moradores do Arquipélago do Bailique, tem vivido com a preocupação das terras caídas, resultado da força do rio que provoca a erosão de áreas ribeirinhas durante o período chuvoso, que ocorre no primeiro semestre do ano.

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