Assédio e discriminação são debatidos no Ouvidoria Day 2024

O combate ao assédio e à discriminação foi amplamente debatido nesta quinta-feira (14/03), durante o Ouvidoria Day 2024.

Da Redação

Evento que reuniu mais de 300 pessoas, ocorre anualmente em comemoração ao dia nacional do ouvidor(16/03), é organizado pelos Tribunais de Contas, e destaca a importância das Ouvidorias como instrumento de controle social e de contribuição para o fortalecimento da democracia, por meio da participação social.

O conselheiro Reginaldo Parnow Ennes ouvidor do Tribunal de Contas do Amapá, destacou a importância do encontro e disse que o assédio e a discriminação não podem ser ignorados e que precisam ser  combatidos. “Se nós não dialogarmos sobre os temas, vamos ainda desconhecê-lo. Esses casos, as vezes, acontecem por desconhecimento de quem pratica, ou são ignorados por quem sofre. Essa realidade pode ser mudada com debates e informação”, disse.

A conselheira e ouvidora nacional do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), Ivana Franco Cei, fez a palestra de abertura do evento. “Para falar de assédio e discriminação, precisamos relembrar de nossa história. Infelizmente, continuamos em uma sociedade patriarcal e a base dessa sociedade é o contrato sexual, onde a mulher quando ela assina este contrato, submete-se a tudo”, destacou Ivana.

Em seguida, o promotor de Justiça e ouvidor do MP, Marcelo Moreira, abordou o tema “discriminação no ambiente laboral”, seguido da professora universitária Camila Ilário que falou sobre “direito das minorias”, e da conselheira do TCE Amapá, Marilia Góes que abordou o tema “discriminação e assédio: prevenir e combater, responsabilidade de todos”.

No segundo painel, palestraram o ouvidor da Controladoria Geral do Estado (CGE), Magdiel Ayres, a servidora do TCE Amapá, Luana Carvalho, e a deputada estadual Edna Auzier, que também abordaram variações de ambos os temas. Ao final dos debates, houve a reunião dos ouvidores. Ao todo, 57 ouvidores públicos participaram do encontro.

Para o presidente do TCE Amapá, conselheiro Michel Houat Harb, discutir o enfrentamento ao assédio e à discriminação refletem o amadurecimento da sociedade brasileira, que cada vez menos busca meios de prevenir e combater esses crimes.

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