Alunos sem aula serão multiplicadores da campanha contra o Coronavírus, diz PMM

Secretária de Educação reforça que a interrupção temporária por 15 dias das aulas não é férias, portanto destinada ao isolamento social e domiciliar.

Cleber Barbosa, da Redação

A secretária de Educação de Macapá, Sandra Casimiro, foi ao rádio nesta terça-feira (17) para esclarecer como será o papel dos pais com as crianças em casa, devido à suspensão das aulas devido ao enfrentamento á pandemia do Coronavírus. Foi um trabalho preventivo, tanto com os professores e servidores da educação, como também junto aos alunos, que serão os grandes multiplicadores das ações educacionais em casa.

Falando ao programa Café com Notícia, na rádio Diário FM (90,9), ela explicou que o último dia de aula na rede municipal de educação infantil e ensino fundamental foi voltado a um trabalho muito intensivo das turmas dos primeiros até o quinto ano, que ainda deverá ser estendido aos alunos do EJA, a Educação de Jovens e Adultos.

A gestora da educação municipal também falou sobre a decisão do prefeito e do comitê de enfrentamento, instituído no último dia 14 de março, pela suspensão das aulas. “Nós temos 35 mil alunos, portanto esse contingente de pessoas circulando, mais os seus responsáveis, no mínimo de um já sobe para 70 mil pessoas; se forem dois chegamos ao triplo, então entendemos ser necessário fazer essa paralisação preventiva, claro, mas também fazermos uma campanha educativa contando com nossos alunos”, explicou.

A equipe do programa indagou sobre a rede particular de educação, que segundo a secretária Sandra Casimiro confirma também estarem sujeitas à suspensão das aulas pelo período mínimo de 15 dias, segundo o decreto de emergência epidemiológica baixado pelo prefeito Clécio Luís, que abrange qualquer instituição no território do município.

“Não é férias”

Secretária de Educação de Macapá, Sandra Casimiro, em entrevista no rádio | Foto: Joelson Palheta

Por fim, a secretária de educação reforçou a necessidade de que os pais ou responsáveis coíbam que essas crianças sem aula bem como os servidores da educação tratem essa interrupção como um período de férias. “Não é férias, o período é destinado ao isolamento domiciliar, portanto nada de passeios pela cidade ou até interior do estado, nem visitas aos idosos, que compreendem o grupo de risco para essa pandemia mundial do Coronavírus”, concluiu Sandra.

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