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Alunos de escola pública participam de palestra sobre o aplicativo Radar Ambiental

A aplicabilidade do Radar Ambiental teve destaque como ferramenta útil para preservação ambiental e para garantir a obediência às leis, segurança e qualidade de vida das pessoas.

Da Redação

Cerca de 30 alunos do terceiro ano da Escola Estadual Azevedo Costa participaram de uma palestra nesta quarta-feira, 1º de novembro. A promotora de justiça Samile Alcolumbre dialogou com os estudantes sobre meio ambiente e a importância do aplicativo Radar Ambiental, desenvolvido pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP). A iniciativa da aula foi proposta pela acadêmica de Designer de Interiores, Karinny Ramada, para complementar sua Tese de Conclusão de Curso (TCC), que teve o apoio da instituição através do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CAO-AMB) e do Comitê Estratégico de Tecnologia da Informação (CETI).

A promotora Samile apresentou aos alunos, com o tema “A Sociedade Amapaense e seu Papel na Preservação do Meio Ambiente”, conceitos sobre meio ambiente, legislação ambiental, principais problemas ambientais e infrações cometidas, com explicações objetivas, linguagem apropriada e exemplos práticos próximos da realidade. Ela atribuiu as responsabilidades com as causas ambientais ao poder público e sociedade, relacionando-os aos impactos e ações para minimizá-los.

A aplicabilidade do Radar Ambiental teve destaque como ferramenta útil para preservação ambiental e para garantir a obediência às leis, segurança e qualidade de vida das pessoas. A promotora explicou que ele pode ser utilizado por qualquer pessoa, de forma anônima ou não. “Com o APP o cidadão pode denunciar desde queimadas e desmatamentos até poluição e pesca predatória. Para maior eficiência, o denunciante precisa fazer a descrição do fato e anexar fotos ou vídeos”, explicou.

Sobre o Radar Ambiental

Foi desenvolvido pelo Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) do próprio MP-AP e está disponível nas versões IOS e Android e é supervisionado pelo Comitê Estratégico de Tecnologia da Informação (CETI), presidido pelo promotor de justiça André Araújo. O CETI recebe, monitora e administra os encaminhamentos dos registros realizados no aplicativo, dando início aos procedimentos administrativos e medidas imediatas são tomadas junto aos órgãos de fiscalização ambiental e de segurança.

A denúncia gera um protocolo que pode ser acompanhado pelo responsável pelo aplicativo, tanto na esfera administrativa quanto judicial. O registro pode resultar em um procedimento individual, Ação Civil Pública ou notificação dos órgãos de controle.

Samile Alcolumbre finalizou a apresentação com o incentivo para que os alunos se sensibilizem com a preservação do meio ambiente como garantia do futuro desta e das próximas gerações. “Precisamos urgentemente promover a educação e conscientização ambiental, a conservação da biodiversidade e a redução dos danos. Cuidar do meio ambiente está na palma das mãos”.

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