Alcolumbre debate obra da BR-156 com ministro Tarcísio e técnicos do DNIT

Parlamentar amapaense reforça as tratativas para garantir a mobilização para início da pavimentação da rodovia federal mais antiga em construção no Brasil.

Da Redação

Uma reunião na noite de quinta-feira (10), em Brasília, serviu para que o senador Davi Alcolumbre (Democratas-AP) e o titular do Ministério da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, se inteirassem e discutissem acerca do cronograma das obras da BR 156. O senador tem feito questão de acompanhar diretamente com o ministro e técnicos do Departamento de Infraestrutura e Transporte (DNIT), o andamento das obras de pavimentação dos trechos Norte e Sul da BR-156.

O ministro Tarcísio de Freitas tornou a dizer ao senador Alcolumbre que a obra é uma das prioridades do governo Federal. De acordo com o DNIT, a terraplenagem do trecho deve ser feita no período da estiagem na região amazônica, deixando as chamadas “obras de arte” para o período chuvoso.

Segundo o senador Davi, o Exército, que chegou ao Amapá no final de maio, vai ficar responsável pelo primeiro dos quatro lotes no trecho entre Laranjal do Jari e Macapá. “A cada período, o Exército vai fazer um tipo específico de trabalho. Primeiro os bueiros; na sequência a terraplenagem. Com a parte estrutural pronta, terá início a pavimentação”, explicou Davi à reportagem. A previsão é de que o canteiro de obras esteja todo montado ainda no mês de junho. A instituição assumiu o comando da obra de terraplanagem apenas no lote 4.

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O lote a ser trabalhado parte de Macapá, no entroncamento da BR-156 com a BR-210, até próximo a uma ponte sobre o Rio Vila Nova, totalizando 61 quilômetros estrada. No trecho há 10 pontes de madeira. A obra do lote 4, envolvendo a construção de bueiros e terraplenagem, é de responsabilidade do 8º Batalhão de Engenharia de Construção, sediado em Santarém (PA).

Histórico

A BR 156 é uma das obras mais antigas em construção no Brasil. Articulação do senador Davi selou o compromisso do comandante do Exército, general Paulo Sérgio Oliveira, com a execução da rodovia. “Ter a presença do Exército nos próximos meses tocando a obra, com canteiro montado, significa um grande avanço para todos nós. O trabalho segue firme e nós vamos conseguir resolver um problema de décadas e acabar com essa obra parada que tanto atrasa o nosso desenvolvimento”, disse o senador.

São 272 militares e 119 máquinas de construção trabalham no lote 4. O detalhamento técnico da obra na sua totalidade, porém, cabe ao Dnit, que ainda trabalha na conclusão do projeto. “É uma obra importante para o desenvolvimento regional, para a economia do Amapá, e para a integração do Norte do brasil. Mas também é uma obra estratégica para a atuação da força terrestre na região. Foram garantidos recursos de R$ 158 milhões para essa etapa, que corresponde a 61km da obra e que será executada pelo Exército brasileiro”, finalizou Alcolumbre.

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