Advogado orienta consumidor a não cair em golpes na black friday

Levantamento do Mercado Livre aponta que 78% dos brasileiros estão dispostos a gastar mais na edição de 2022.

Da Redação

Praticada no brasil desde 2010 e considerada uma das datas mais importantes para o comércio, a Black Friday está chegando, depois de um impacto de dois anos da pandemia de covid-19. Levantamento do Mercado Livre aponta que 78% dos brasileiros estão dispostos a gastar mais na edição de 2022.

Se você faz parte deste grupo e já se planejou para aproveitar os preços mais baixos, ou ainda está em dúvida se deve ou não gastar, é importante ficar atento à algumas dicas, para não cair em golpes.

Com o objetivo de esclarecer a população sobre esta questão, o Assembleia Notícias, que vai ao ar diariamente na FM 93.9, recebeu na manhã desta quarta-feira (23), o advogado Alexsandro Gama, que deu uma série de dicas para o consumidor aproveitar as promoções de forma responsável e sem o risco de ser enganado.

De acordo com o causídico, descontos de até 80% não devem causar desconfianças no consumidor. Gama citou o Código de Defesa do Consumidor, como um dos instrumentos que assegura os direitos do comprador. “A loja física ou virtual, ofereceu o desconto, ela tem a obrigação de cumprir”, assegura.

Para o advogado, o consumidor precisa ficar atendo aos descontos apresentados na propaganda e principalmente nas informações disponíveis em textos escritos em letras pequenas “Se a loja não atender, ela pode ser responsabilizada judicialmente por propaganda enganosa”, afirma.

Alexsandro orienta também aos consumidores ficarem atentos aos preços praticados dois meses antes da Black Friday, de forma a perceber falsos descontos. “Se o consumidor constatar essa prática abusiva de majoração do preço, onde o desconto vem mascarar o verdadeiro valor, ele deve acionar o Procon, que é o órgão estadual responsável pela fiscalização”, recomenda.

O entrevistado lembrou ainda que o Código de Defesa do Consumidor garante o direito a troca ou devolução de produtos, dentro de um prazo de sete dias. “Esse prazo para o arrependimento é contado a partir da data do recebimento do produto”, alerta, já que no Amapá compras em lojas virtuais levam até dois meses para chegar. “A loja tem a obrigação de trocar o produto”, finaliza.

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