Governo do Amapá e Banco da Amazônia firmam parceria para fomentar empreendedorismo

São R$ 405 milhões em crédito disponíveis para empreendedores amapaenses em 2021.

O governador do Amapá, Waldez Góes, e o presidente do Banco da Amazônia, Valdecir Tose, assinaram um Protocolo de Intenções para aplicação de R$ 405 milhões de crédito para empreendedores amapaenses do campo e da cidade, fomentando o desenvolvimento econômico sustentável do estado.

Os recursos são oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), no valor de R$ 378.41 milhões e do crédito comercial do banco o montante de R$ 27.71 milhões. Desse valor, R$ 95,03 milhões são destinados para empreendimentos rurais da agricultura familiar, agricultura de baixo carbono e floresta agropecuária, pesca e aquicultura, o restante para os demais setores como indústria e agroindústria, turismo, comércio, microempreendimentos, infraestrutura e serviço e exportação.

Durante a reunião, o governador destacou os investimos realizados na economia amapaense, como a implantação do programa Amapá Mais Forte – com R$ 15 milhões para o pequeno empreendedor – e, além disso, a criação do programa Minha Primeira Empresa. Iniciativas buscam movimentar o mercado local e gerar renda, por conta dos impactos causados pela pandemia e apagão.

Góes também reafirmou o compromisso com os recursos disponibilizados pelo Banco da Amazônia, que serão aplicados de forma estratégica para aumentar o índice de aprovação. “Por parte do governo não faltará esforço para ampliarmos o acesso a esses recursos de Oiapoque ao Jari. A pandemia atingiu muito os pequenos negócios e disponibilizar crédito é uma forma de ajudar a reanimar e reativar esses mercados para gerar mais emprego e renda para a população amapaense”, afirmou Waldez.

Na ocasião, o presidente do Banco da Amazônia, Valdecir Tose, apresentou os investimentos realizados em 2019 e destacou o foco principal, que é o financiamento de desenvolvimento. “Queremos financiar pequenos projetos para atender o máximo possível de empreendedores. Temos recursos e prazos diferenciados para fomento do empreendedorismo trazendo oportunidades para a região”, informou.

Entre as linhas de financiamento disponíveis estão a Rural Verde, Rural, Empresarial Verde, Empresarial, Ciência, Tecnologia e Inovação, Financiamento Estudantil, Infraestrutura Verde e Infraestrutura.

Para a superintendente do Desenvolvimento da Amazônia, Louise Caroline, são necessários esses projetos focados na comunidade com alternativas econômicas viáveis. “Ao longo dos anos, sabemos que sempre focaram nas florestas, mas precisamos olhar as pessoas que vivem nela. Precisamos de um desenvolvimento inclusivo sustentável, não podemos pensar na proteção da floresta sem pensar na inclusão das pessoas, e este protocolo reafirma o compromisso de desenvolver, levar e fomentar cadeias produtivas”, defendeu a superintendente.

Na ocasião, o Banco também informou que tem um edital previsto para agosto e incentivou a participação das prefeituras.

FNO

O Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) foi criado pela Lei Nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento da região norte, constituindo o principal instrumento financeiro da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) para a redução das disparidades regionais. Para isso, disponibiliza financiamento para setores produtivos da indústria, agroindústria, agropecuária, mineral, turismo, comércio e prestação de serviços, inovação, tecnologia e produtos essenciais da biodiversidade, seguidos pelo apoio à infraestrutura econômica da região, com projetos voltados à logística, saneamento, água e esgoto, além do financiamento estudantil.

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