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Amapá conquista 78 medalhas em competição paralímpica nacional

Ueap integra projeto de incentivo ao esporte que levou 28 atletas para a disputa de paratletismo, na Paraíba.

Da Redação

O Amapá foi destaque nacional na 1ª edição da Conexão Paralímpica, com a conquista de 78 medalhas, sendo 44 de ouro, na modalidade de atletismo.

A Conexão Paralímpica aconteceu de 13 a 15 de outubro, na cidade de João Pessoa (PB), reunindo três importantes competições: as Paralímpiadas Universitárias, as Paralímpiadas Militares e o Intercentros.

Entre os medalhistas amapaenses, 28 são atendidos pelo projeto “Inclusão social, esporte e práticas corporais para pessoas com deficiência física e visual”. A iniciativa é da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), Universidade Federal do Amapá (Unifap) e da Federação de Atletismo do Amapá.

O paratleta, Guilherme Ribeiro, de 23 anos, é acadêmico da Ueap e conquistou sua décima medalha de ouro em menos de um ano, desde que entrou para o projeto.

Guilherme é deficiente visual e tem apenas 20% de sua visão, atualmente é o quarto melhor do Brasil em lançamento de disco, peso e dardo. Foi no projeto que ele encontrou incentivo para seguir na carreira esportiva.

“Aqui, eu pude acreditar em mim e desenvolver meu potencial, pois tive a oportunidade de conhecer pessoas que estão sonhando junto comigo, eu me sinto feliz poder representar meu estado. Espero me tornar o melhor do país em breve!”, disse o jovem.

A iniciativa surgiu em 2018 com o intuito de atender pessoas com deficiências que desejam desenvolver habilidades no atletismo. Podem participar acadêmicos e comunidade em geral.

Incentivo e Orgulho

Para a coordenadora do projeto e analista em educação física da Ueap, Marceli Pureza, o objetivo é transformar vidas a partir da prática de esporte, além de criar mais oportunidades para pessoas com deficiência através do paratletismo.

“Queremos criar cada vez mais oportunidades para esses jovens que sonham com uma chance no esporte. Esperamos expandir cada vez mais o projeto e que mais paratletas amapaenses sejam em todas as competições”, frisou Marceli.

Para o técnico do projeto, Marlon Pureza, ver sua equipe ter destaque nacional em competições é motivo de orgulho.

“No Amapá, temos os melhores paratletas, o Guilherme é apenas um dos exemplos. Todos têm um potencial gigantesco para engrandecer o nome do nosso estado”, revelou o técnico.

O projeto conta com uma equipe especialistas em educação física que trabalham, além de acadêmicos e estagiários voluntários. Os treinos são realizados três vezes por semana no campus da Unifap, em Macapá.

Como participar?

Qualquer pessoa com deficiência física ou visual e interessada em participar do projeto pode se dirigir até o campus da Ueap, na Avenida Presidente Vargas, 650 , bairro Central, em Macapá, de 8h às 18h. No local, o interessado receberá todas as orientações necessárias para ser um dos novos integrantes da equipe.

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